PLANO DE ATIVIDADES
A implementação do Plano de Atividades está previsto acontecer no período entre Outubro e Novembro de 2022. Todos os cidadãos, grupos ou coletivos barreirenses são convidados a participar, apresentando propostas, colaborando em projetos de grupo ou participando nas atividades programadas.
FASE 1
MAPEAR E IDENTIFICAR
Esta fase tem como objetivos:
- mapear a população, as suas narrativas individuais e coletivas, dando visibilidade às características identitárias do Barreiro Velho, de suas gentes, culturas e saberes, reforçando competências locais, de forma a contribuir para uma imagem positiva das diferentes comunidades que habitam o território;
- identificar espaços expectantes que possam ser dinamizados através do desenvolvimento de projetos de interesse coletivo.
Quem somos
Quem Somos é um conjunto de atividades pedagógicas e lúdicas onde serão produzidos mapeamentos colaborativos dos tangíveis (equipamentos sociais, praças, pontos de acumulação de lixo, espaços de referência, etc) e dos intangíveis (atores, recursos, histórias/narrativas de vida ou do território e competências locais).
HOJE É O PRIMEIRO DIA DO RESTO DO TEU BAIRRO >
CONVERSAS PORTA À PORTA >
PASSEIO FOTOGRÁFICO “MAPEAR OS VAZIOS DO BAIRRO” >
O LABIC ESTÁ NO BAIRRO >
MAPA DE USOS >
FORMAÇÃO “HISTÓRIA E CULTURA DA COMUNIDADE CIGANA” >
cinebairro >
OLHAR ANALÓGICO SOBRE O BAIRRO >
ROTEIRO HISTÓRICO PELO BAIRRO >
COLABORAÇÃO NA EXPOSIÇÃO “UM BARREIRO DE TODOS PARA TODOS>
COLABORAÇÃO NO PROJETO “TOGETHERNESS”>
FASE 2
LIGAR, MOTIVAR E MOBILIZAR
Ligar, motivar e mobilizar a comunidade. Esta fase propõe criar contextos e ações que aproximem os cidadãos e promovam o diálogo sobre os desafios do Bairro, tendo em vista a sua resolução. Com a criação do Guia Social Integrado (GSI) pretende-se dar visibilidade à rede de apoios institucionais – que dão resposta a situações de vulnerabilidade nas diferentes áreas – e uma rede de competências locais. Esta articulação pretende promover o trabalho em rede e a criação de uma programação de relevância comunitária objetivando reduzir barreiras e fatores de discriminação, fomentar um sentimento de pertença, motivar e mobilizar a comunidade para a construção de soluções conjuntas.
Redes que nos unem
Através de ações de sensibilização e fóruns cívicos de debate/reflexão, pretende-se promover o diálogo e cooperação entre entidades e residentes sobre os tópicos prioritários do Bairro. Esta atividade contribuirá para: clarificar o papel de cada entidade e sua área de atuação; sensibilizar a comunidade em áreas essenciais à melhoria das condições de vida e determinantes na saúde comunitária; fortalecer e valorizar o capital social e humano local. O GSI pretende mobilizar as redes existentes. As ações irão acontecer no espaço comum “Franceses” e serão dinamizadas pelas entidades locais.
A Rua é Nossa
Numa perspetiva inclusiva em termos de género, raça, idade ou condição social, propõe-se criar eventos comunitários onde o espaço público possa ser palco de atividades culturais, desportivas, de recreio e lazer, essenciais à promoção do bem estar, da coesão e sentimento de pertença. Os eventos serão produzidos por meio de oficinas de urbanismo tático, soluções rápidas e de baixo custo que promovam a partilha de recursos, ferramentas e conhecimento objetivando a mobilização comunitária. Será criada uma programação cultural e um banco aberto das soluções produzidas, disponibilizando no GSI.
oficina como construir um ecobrinquedo >
CONVERSAS NA ÁGORA I >
CONVERSAS NA ÁGORA II >
CONVERSAS NA ÁGORA III >
festival a rua é nossa >
menção honrosa em concurso >
FASE 3
CAPACITAR E EMPODERAR
Tendo em vista a coconstrução de um Plano de Ação Comunitário, será necessário perspectivar ações conjuntas e articuladas em rede dentro dos tópicos de intervenção prioritária. Para tal, será necessário empoderar a comunidade através de capacitação ao nível técnico, pessoal e coletivo, apoiando os grupos (multiculturais e intergeracionais) de moradores para o desenho, implementação e gestão de projetos que melhorem a vida em comum. Pretende-se alavancar o sentido comunitário e a cidadania ativa e aumentar a capacidade de escolha e ação dos cidadãos, promovendo uma nova agência de mudança social.
convocatória pic – projetos de inovação comunitária
convocatória encerrada
Esta convocatória destinou-se a grupos de pessoas (institucionais ou informais) que tivessem uma ideia para melhorar o Barreiro Velho e a qualidade de vida de seus habitantes.
convocatória de colaboradores
Convocatória encerrada
Esta convocatória destinou-se a uma rede expandida de pessoas, grupos e entidades que quisessem colaborar nos projetos aprovados. Os grupos partilharam as suas ideias com os colaboradores, tal como, necessidades de recursos, potencialidades e desafios.
consulte os projetos aprovados
workhops de cocriação e coprodução >
módulos de ativação do espaço público>
FASE 4
POTENCIAR A GOVERNANÇA
Potenciar a governança. Para além da já referida falta de coesão e da ausência de respostas comunitárias, não existem espaços de governança participada no Bairro. A capacitação da comunidade para a tomada de decisão partilhada e a capacitação do Grupo dos Amigos do Barreiro Velho (GABV) para liderar o processo de coesão comunitária e articulação com os parceiros locais e agentes externos é determinante para a sustentabilidade de uma ação conjunta no território que contribua para melhorar as condições de vida a longo prazo. O GABV, em tempos, grande dinamizador do Bairro, perdeu seu espaço de reunião e vitalidade devido à ausência de uma nova geração de moradores envolvida. O projeto propõe-se ativar, ampliar, capacitar e consolidar o GABV, disponibilizando um espaço comum (sede dos Franceses) e dotando-o de uma caixa de ferramentas (recursos, ferramentas e conhecimentos) que lhe permita em articulação com a comunidade e as entidades locais criar o Plano de Governança Local (PGL).
Nós podemos
A atividade propõe um conjunto de ações de formação: (1) à comunidade, no que respeita a educação para a cidadania e autodeterminação, promovendo a construção de consciencialização e responsabilidade social e (2) ao GAVB, no que respeita ao desenvolvimento de competências de liderança, gestão comunitária e articulação com a rede de atores locais. A atividade inclui partilha de boa práticas entre comunidades de territórios distintos.
ações de formação e partilha de experiências >
FASE 5
CONSOLIDAR E CELEBRAR
Consolidar e Celebrar. A cocriação do Plano Conjunto para Sustentabilidade (PCS), que envolverá todos os atores intervenientes no Bairro, pretende estruturar linhas de ação para o ano que se segue ao projeto, partindo dos instrumentos criados – o GSI, o PAAC e o PGL – e dos PICSs. A convocação de assembleias comunitárias vai permitir consolidar a rede e expandi-la (instituições públicas e privadas), perspetivando-se parcerias e apoios a futuras iniciativas comunitárias no Bairro. A sustentabilidade do projeto será assegurada pela consolidação do grupo comunitário, enquanto elemento central de governança partilhada e desenvolvimento local; do fortalecimento de um rede local de apoio; da continuidade de programas de capacitação da comunidade em articulação com os parceiros locais e o projeto COMSIGO-CLDS. Acredita-se, assim, numa utilização positiva do espaço público e sua contribuição para a saúde comunitária.
GRUPO COMUNITÁRIO em ação
Pretende-se instaurar as assembleias comunitárias como mecanismo autogerido pelo grupo comunitário, com o compromisso dos parceiros locais em apoiar a sua realização sempre que necessário. Na fase do projeto serão realizadas 4 Assembleias comunitárias, para:
- Avaliar o impacto do projeto no território;
- Apresentar os instrumentos criados ao longo do processo – o GSI, o PAAC e o PGL;
- Identificar as linhas de ação comunitária para o futuro, em articulação com a rede local e rede expandida (PCS).
O LABIC encerra-se com uma exposição final, celebrando este momento de transição.